domingo, 15 de fevereiro de 2009

Nikkei (日系) é uma denominação em língua japonesa para os descendentes de japoneses nascidos fora do Japão ou para japoneses que vivem regularmente no exterior.
As maiores comunidades nikkei estão no Brasil (São Paulo e Paraná), Estados Unidos (Califórnia e Havaí) e China (Xangai). Há também importantes comunidades nikkei no Peru, México, Rússia e Austrália (Queensland e Sydney).
Cada geração nikkei recebe denominação própria:
issei (imigrantes japoneses),
nissei (filhos de japoneses),
sansei (netos de japoneses),
yonsei (bisnetos de japoneses), e assim por diante.

O período Showa (japonês: 昭和時代, Shōwa jidai, literalmente "período iluminado de paz") é o nome por que é conhecido o período da história japonesa durante o qual o imperador Hirohito governou o país, e que é compreendido entre 25 de dezembro de 1926 e 7 de janeiro de 1989, sendo o mais longo reinado de todos os imperadores japoneses.
O início do reinado de Hirohito foi marcado por fortes influências nacionalistas e práticas imperialistas. Após a rendição incondicional no decurso da Segunda Guerra Mundial, o Japão esteve ocupado até 1952, com a assinatura do Tratado de São Francisco o Japão voltou a ser um estado soberano e manteve-se em paz desde então.
Bonenkai: é o nome que se dá as festas de fim de ano. E uma festa que pretende reunirtodos os departamentos, proporcionando uma confraternização de todos os associados do clube. A festa será no sistema motiyori, significado que todas as pessoas teão que levar um prato de comida ou sobremesa para fazer um belo jantar comunotário.
Nippo Brasília> Clube Nipo
Kanji
Os kanji (漢字) são caracteres de origem chinesa, da época da Dinastia Han, que se utilizam para escrever japonês junto com os silabários katakana e hiragana.
No Brasil, Kanji, também é sinónimo de ideograma. Sempre foi muito utilizado na confecção de tatuagens. Devido ao imenso e variável número de kanji's, o ministério da educação japonês definiu, a 10 de Outubro de 1981, a jōyō kanji, uma lista de 1945 kanji oficiais, distribuídos por ordem de traços, de 1 até 23.
História
H
á algumas discordâncias sobre como os caracteres Chineses chegaram ao Japão, mas é geralmente aceito que monges Budistas, ao voltar para o Japão, trouxeram consigo textos Chineses por volta do século V. Esses textos estavam na língua Chinesa, e num primeiro momento teriam sido lidos como tal. Com o passar do tempo, porém, um sistema conhecido como kanbun (漢文) foi desenvolvido; ele essencialmente usava sinais diacríticos nos textos Chineses para possibilitar aos falantes do Japonês lê-los de acordo com as regras da gramática Japonesa. A língua Japonesa não possuía forma escrita naquele tempo. Surgiu um sistema de escrita chamado man'yogana que usava um limitado número de caracteres Chineses baseados em sua pronúncia, ao invés de seu significado. Man'yõgana escrito em estilo curvilínio se tornou hiragana, um sistema de escrita que era acessível às mulheres (que na época não recebiam educação superior). O silabário katakana emergiu por um caminho paralelo: estudantes de monastério simplificaram man'yõgana a um único elemento constituinte. Desta forma os dois outros sistemas de escrita, hiragana e katakana, referidos coletivamente como "kana", são, na verdade, provenientes de kanjis.

Leituras
Devido à maneira que os caracteres kanji foram adotados no Japão, um único kanji pode ser usado para escrever uma ou mais palavras diferentes (ou, na maioria dos casos, morfemas). Pelo ponto de vista do leitor, é dito que os kanjis apresentam uma ou mais "leituras" diferentes. A escolha da leitura depende do contexto, significado pretendido, uso em compostos, e até a localização na frase. Alguns kanjis apresentam 10 ou mais leituras possíveis. Essas leituras são normalmente categorizadas como "on'yomi" ou "kun'yomi".
No site http://www.noticiasdobrasil.com.br/kanjitblalfa.htm poderá ver uma listagem dos kanjis.
"On'yomi" (leitura Chinesa)
"On'yomi" (音読み), a leitura sino-japonesa, é uma aproximação da pronúncia Chinesa do caractere na época em que ele foi introduzido no Japão. Alguns kanjis foram introduzidos várias vezes em épocas diferentes e a partir de distintas regiões da China, por isso temos múltiplos "on'yomi" e às vezes múltiplos significados. Normalmente não iria se esperar que kanjis inventados no Japão tivessem uma leitura "on", mas há exceções, como o caractere 働 'trabalhar', que apresenta o kun'yomi "hataraku" e o on'yomi dõ, e 腺 'glândula', que tem somente o on'yomi
A leitura on'yomi ocorre principalmente em palavras compostas de múltiplos kanjis (熟語 jukugo), muitas das quais são o resultado da adoção (juntamente com o próprio kanji) de palavras Chinesas para conceitos que não existiam na língua japonesa da época. Esse processo é comparável ao empréstimo de palavras de origem latina pelo português."sem"
"Kun'yomi" (leitura Japonesa)
A leitura kun'yomi (訓読み), ou "leitura nativa", é baseada na pronúncia de uma palavra originariamente Japonesa, ou "yamatokotoba" (大和言葉), que se aproximava do significado do caractere Chinês na época em que este foi introduzido. Assim como o on'yomi, pode haver várias leituras kun'yomi para um mesmo kanji, ou até mesmo nenhuma.
Por exemplo, o kanji para leste, 東, apresenta on'yomi "tõ". Mas, a língua japonesa já tinha duas palavras para "leste": "higashi" e "azuma". Desse modo, ao caractere kanji 東 foram adicionadas essas duas pronúncias. Já o kanji 寸, que denota uma unidade de medida Chinesa (aproximadamente 3cm), não tinha nenhum equivalente na língua Japonesa, por isso tem apenas uma leitura on'yomi: "

Quando usar cada leitura
M
esmo palavras com conceitos similares, como "leste" (東), "norte" (北) e "nordeste"(東北), podem ter leituras completamente diferentes: "higashi" e "kita", leituras "kun", são usadas nas duas primeiras, respectivamente; a terceira lê-se usando o on'yomi: "touhoku".
A principal regra para determinar a leitura e pronúncia de um kanji em um determinado contexto é que kanjis aparecendo em compostos são normalmente lidos usando o "on'yomi". Esses compostos são chamados "jukugo"(熟語) em japonês. Por exemplo, 情報 jõhõ "informação", 学校 gakkõ "escola", e 新幹線 shinkansen "trem-bala", todos seguem este padrão.
Kanjis que aparecem isolados -- ou seja, escritos adjacentes a kana somente, não a outros kanjis -- são normalmente lidos usando seu "kun'yomi". Juntos ao seu okurigana, caso o possuam, eles normalmente funcionam como um substantivo ou como um verbo ou adjetivo flexionados. Por exemplo: 月 tsuki "lua", 情け nasake "simpatia", 赤い akai "vermelho" (adj), 新しい atarashii "novo", 見る miru "ver".
Há um terceiro tipo de leitura, na qual os kanjis são lidos pelo significado conjunto, ignorando-se as pronúncias "on" e "kun" de cada um deles isoladamente. Como um exemplo, veja a palavra para "adulto", que é 大人, que consiste dos kanjis 大 (grande) e 人 (pessoa). Contudo, a leitura não é "daijin" nem "oohito" como poderia se esperar das leituras "on" e "kun", mas sim "otona", pois essa é a palavra japonesa para "adulto".
Um outro exemplo é 明後日, que consiste de 明("amanhã") + 後(depois) + 日(dia), ou seja "dia depois de amanhã". Existe a leitura "myogonichi", que é feita pelos caracteres, mas o composto também pode ser lido como "asatte", que significa "depois de amanhã" mas não está relacionado às pronúncias dos kanjis individuais.

Quando não usar Kanjis
A
pesar de existirem Kanjis para quase todas as palavras da língua japonesa, muitas vezes não é comum escrever certas palavras em Kanji. Isso se deve ao fato do Kanji daquela palavra ser muito complicado para o uso corriqueiro, ou quando a palavra é de uso tão comum que já se tornou mais prático sempre escrevê-la em kana.
Por exemplo, os pronomes これ, それ, あれ ("kore", "sore", "are") todos têm kanjis correspondentes, mas quase nunca são utilizados. O mesmo ocorre com verbos de uso frequente como ある e いる, cujos kanjis são, respectivamente 有る e 居る. A maioria das preposições e muitos advérbios são escritos em kana, apesar de terem Kanjis.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Kanji"

sábado, 9 de agosto de 2008

Moeda comemorativa centenário da imigração

Desde Março desse ano, o Japão está emitindo uma moeda de ¥ 500 (cerca de 8 reais) para comemorar, este ano , os 100 Anos do início da emigração japonesa ao Brasil.A moeda, terá o mesmo tamanho da original, com um diâmetro de 26,5 milímetros.Um dos lados da moeda mostraria um monumento da cidade de Santos dedicado aos imigrantes japoneses. Mas a possibilidade de um problema legal obrigou o Ministério a escolher um novo desenho de última hora, que combina um mapa brasileiro e o navio Kasato Maru, que trouxe os primeiros japoneses ao Brasil.Tudo indica que um dos motivos ,por não ser mais o monumento de santos ,uma das faces da moeda,seria por causa de um problema de ¨Direitos Autorais¨.
*Moeda Japão Comemoração 100 anos da imigração japonesa. Essa seria a face da moeda com o monumento de Santos:O monumento santista ,para quem desconhece, retrata uma família de imigrantes com roupas do século passado. Foi inaugurado em 1998, nas comemorações do 90º aniversário da imigração japonesa no Brasil. Feita de bronze, concreto e granito, a estátua tem 4,45 metros de altura e pesa 9.700 kg. O Ministério das Finanças já tinha cunhado 4,8 milhões de moedas com o desenho original, o que vai gerar um gasto de 80 milhões de ienes (US$ 768.159).O governo japonês tinha assinado um contrato com um grupo de japoneses e brasileiros para usar o desenho do monumento situado em Santos na moeda, com a condição de que essa associação tivesse os direitos sobre a obra. Uma disputa entre o grupo e o autor do monumento pelos direitos sobre a obra motivou a mudança do desenho nas moedasA outra face mostrará um desenho de flores de cerejeira e grãos de café, como símbolos dos dois países, respectivamente.Com tiragem limitada ,a troca poderá ser feita em bancos comuns espalhados em todo território japones.

Moeda Brasil em Comemoração aos 100 anos de Imigração Japonesa.

O Brasil também por sua vez irá homenagear o Centenário da Imigração com uma nova moeda . Ela será lançada no próximo dia 18 de junho, com denominação de R$ 2 e tiragem inicial de 2.000 peças. Ela custará R$ 20 e poderá ser comprada por meio do site do Banco Central ou escritórios espalhados pelo país.Na moeda brasileira haverá imagens do Kasato Maru e de uma camponesa colhendo caquis, em referência à influência japonesa na agricultura brasileira.

Espada samurai

Durante sete séculos os shoguns e samurais tiveram seu apogeu de lutas. Quando a expansão européia na Ásia se completou, por volta do século XIX, os samurais desapareceram, porém os ensinamentos de sua arte guerreira permanecem até hoje, principalmente a mística criada em torno de suas espadas.
Para os ocidentais é difícil entender por que os samurais tinham tanto respeito para com suas espadas. Mais do que simples armas, essas espadas eram consideradas como parte do corpo, cada qual com sua simbologia e aplicação próprias. Não raro, um samurai de estirpe pagava uma pequena fortuna pela espada de um mestre armeiro. Tanto a confecção quanto o uso dessas lâminas eram rigidamente guiados por profundos conceitos religiosos e éticos, o que inspirou lendas e projetou seus preços a patamares inacreditáveis, dependendo da época de fabricação, estado de conservação, fabricante, etc.
Obras de Arte
Por serem totalmente artesanais, as espadas dos samurais não possuíam limites nas suas características básicas. Quanto mais afamado o samurai e mais artístico o artesão espadeiro, maior valor monetário estaria envolvido na confeccção da espada e, assim, nasceram verdadeiras obras de arte.
As espadas cerimoniais (kens), normalmente gravadas com motivos religiosos, são, na concepção da palavra, sinais de uma arte pacienciosa e há muito esquecida, resquícios de uma época onde o respeito aos princípios era algo de extremo valor.
Pelo uso dos materiais, pela ciência de sua aplicação e lógica de seu emprego, as diversas partes que compõem uma espada samurai podem ser consideradas pequenas obras de arte, mesmo em suas mais simples formas, tudo a partir do fato de hoje representarem antiguidades de uma cultura pouco conhecida dos ocidentais.

Bainha (saya)Habitualmente feita de duas partes de madeira, leve, coladas, com a curvatura da lâmina, posteriormente laqueadas com ou sem motivos diversos, sendo o mais comum o bonji, caractere de escrita que definia o respeito a uma divindade, situação ou local. Outros materiais podiam ser usados, tais como marfim ou osso e latão. Normalmente a bainha era presa à indumentária do samurai através de um cordão de trama pequena chamado sageo. Por ou não ter o compartimento para guarda da kosuka (faca pequena que segundo as lendas antigas era usada para arremessar), ou do kogai (pino de cabelo, usualmente com uma marca de família).
Guarda (tsuba)Podia ser confeccionada de ferro fundido, ferro batido, cobre ou latão, ou metais combinados entre si e com ouro e/ou prata. Essa é, normalmente, a parte mais decorativa da espada, podendo ter desenhos geométricos ou outros que refletissem o modo de vida, ou ainda aqueles para as ocasiões especiais ou de simples gosto pessoal do possuidor. Sua espessura pode variar de 4 a 8 milímetros.
Empunhadura (tsuka)Feita de madeira leve, recoberta primeiramente com pele de arraia especialmente tratada e posteriormente com um cordame de seda (tsuka-ito), trançado de modo a formar entre os nós um desenho de forma losangular. Entre as duas coberturas, de ambos os lados encontra-se o menuki, uma ornamentação, de motivo diverso, geralmente em metal. As extremidades do conjunto de empunhadura são recobertas de metal, que serve, na parte superior, para fixar o nó de início do tsuka-ito. A empunhadura possui furo(s) passante(s), coincidente(s) com aquele(s) da parte final da lâmina, através do qual é inserido o pino de travamento (mekugi), usualmente de bambu.
Colarinho da lâmina (habaki)Parte de travamento e cobertura da lâmina, colocada antes da guarda, podendo ter alguma decoração, em raros casos. Pode ser encontrada em cobre ou latão.

Os Tipos
As lâminas japonesas utilizadas pelos samurais são encontradas em 4 tipos básicos:
TantôUsualmente uma faca, sempre com 30 cm de comprimento, usada para trabalhos gerais, podendo até ser utilizada para a prática do harakiri (lenta e dolorosa forma de suicídio, onde o samurai cortava o ventre no sentido horizontal, da esquerda para a direita, quando sua honra estava irremediavelmente comprometida).
WakizachiUma pequena espada, geralmente com medida não inferior a 45 cm de comprimento. Na tradição religiosa e guerreira do samurai, esta lâmina era utilizada para a correção dos seus próprios defeitos, podendo ser também utilizada para o harakiri e somente sendo usada para a defesa de sua vida em último caso.
KatanáÉ a verdadeira espada de combate, nunca com medida inferior a 60 cm de comprimento e entendida como aquela própria para a correção dos defeitos da comunidade onde vivia o samurai.
TachiÉ a mais longa, normalmente usada quando ele estaria próximo, ou se dirigia a, seu shogun. Usualmente sua lâmina deve ter um mínimo de 8 cm a mais do a katana, sendo a bainha caracterizada por ter dois anéis metálicos de sustentação, o que também possibilitava que fosse carregada nas costas.


O Preço das Originais

Os grandes leiloeiros internacionais tais como Wallis & Wallis e Christie's, ambos de Londres, localizaram os preços das espadas samurais originais em períodos distintos, fator este que é fundamental para a determinação de seus valores, acoplados a características particulares de cada lâmina, seu estado, assinatura, grau de arte e materiais empregados.
Asssim, torna-se difícil citar em média, uma vez que os fatores são vários. Cada caso de obtenção de preço deve depender da análise de um especialista.
No catálogo da série Antiques and Their Values, relativo exclusivamente à militaria, publicado por Lyle Publications, tendo por base os leilões ocorridos na Wallis & Wallis em 1982, temos katanás que foram vendidas de US$ 434,00 até US$ 7.440,00; tachis de US$ 990 a US$ 2.912,00 e wakizachis de US$ 855,00 a US$ 2.912,00.
As guardas (tsubas) mesmo desassociadas do resto da espada, também têm o seu valor como militaria, uma vez que muitas pessoas colecionam apenas essa parte, tendo preços que variam de US$ 55,00 a US$ 11.000,00.
Algumas lojas do bairro paulistano da Liberdade estão vendendo boas réplicas de tantôs, fabricadas no Japão, por cerca de US$ 200,00 e réplicas de katanás, alguns apenas de qualidade razoável, por preços que vão de US$ 130,00 a US$ 600,00.


Segredo Milenar

Inexplorado durante séculos, o oriente guardava inúmeros segredos. Um dos mais bem guardados segredos do Japão era a têmpera das lâminas das espadas samurais. Essas lâminas, embora extremamente afiadas, possuíam notável flexibilidade. A exclusiva forma de sua confecção e o segredo de sua têmpera provaram ser essas lâminas superiores as de Toledo e Damasco. Do ponto de vista técnico, quanto maior for a dureza de um aço, mais corte ele terá. Porém, quanto menos duro for o aço, mais flexibilidade terá uma lâmina feita com ele. A katana combina esses dois fatores de forma magistral.
A partir de dois blocos retangulares de aço, um com grande e outro com média dureza, era iniciado o trabalho de forjar-se uma lâmina. O processo usado era o caldeamento (o metal era aquecido até determinado ponto e depois martelado). Esticados em seu comprimento, o bloco de dureza menor era levado ao dobro do tamanho do bloco de maior dureza, transformando-se numa longa chapa.
Após essa operação, o bloco de maior dureza (então também já esticado) era colocado sobre a chapa de menor dureza, ambos alinhados por uma extremidade. Em seguida, a chapa de menor dureza era dobrada, revestindo a mais dura. Esse conjunto era novamente aquecido e martelado, fazendo com que os dois tipos de aço quase se fundissem e tivessem consequentemente, suas moléculas mais agregadas.
Assim, ao dar-se forma final à parte mais fina (e que posteriormente receberia o fio do corte) era praticamente constituída quase que de metal mais duro. Através do polimento com pedras, essa parte mais fina deixava aparecer o metal mais duro somente na parte do corte. Polida de forma totalmente artesanal, estava a lâmina pronta para receber a sua têmpera, o que também era feito de forma especial.
Após cobrir toda a lâmina com argila, areia ou pó de carvão misturados a um tipo de cola, esse material era cuidadosamente retirado (usualmente com uma haste de bambu ou estilete) da parte que seria cortante ou fio.
Uma vez seca a camada de material que recobria a lâmina, era ela levada a aquecer em fogo brando de carvão de pinho até tornar-se própria para a têmpera, sendo então mergulhada num tanque de água aquecido. Estava assim pronta uma soberba lâmina samurai, que podia ser extremamente afiada, uma vez que o aço de seu fio possuía extrema dureza e boa flexibilidade, o que permitia que recebesse violentíssimos golpes sem quebrar.
O padrão de desenho da linha de corte usado pelos diversos espadeiros para determinar o fio da espada é hoje valioso elemento na identificação correta de uma lâmina original.

Katanás da 2ª Guerra Mundial

Enquanto uma katana originária do Japão feudal dependendo de sua lâmina e acabamento pode ter um valor extremamente alto, uma espada de oficial japonês da 2ª Guerra Mundial possui baixo ou médio valor e está entre aquelas mais fáceis de serem encontradas.
Isto se deve ao fato de tais espadas terem sido produzidas em série, em diversos arsenais, mais para reavivar uma simbologia guerreira do que para constituir-se numa verdadeira arma de combate. Normalmente empregando materiais baratos, tais lâminas têm seus preços entre cem e trezendo dólares, com raríssimas exceções.
A katana dos oficiais do exército japonês tinha a bainha pintada de marrom claro, levemente esverdeada, havendo tipos onde a mesma era revestida de couro, geralmente da mesma cor. Sua empunhadura pode, dependendo do ano ou arsenal de fabricação, ser de alumínio, imitando pele de arraia.
Os oficiais da marinha imperial japonesa usaram um tipo de katana similar ao tachi samurai (com dois pontos de fixação na bainha e argola ao final da empunhadura), normalmente com os mesmos tipos e cor daqueles usados pelo exército.
Mas haviam oficiais de nobre origem samurai que possuíam lâminas antigas e autênticas, usadas por seus antepassados e guardadas como verdadeiros tesouros de família, os quais não hesitaram em adaptá-las à empunhaduras e bainhas oriundas dos arsenais japoneses ou mesmo utilizá-las em sua forma original.
Assim, para avaliar-se o verdadeiro valor de uma espada japonesa, mesmo aquelas usadas na 2ª Guerra Mundial, torna-se necessário conhecer as peculiaridades da parte oculta da lâmina, aquela que permanece dentro da empunhadura (marcas de fabricação e assinaturas).

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Bonsais

Acer
Originário da zona temperada do norte até o trópico. A maior parte cresce na Ásia. Situação: Árvore de folha caduca, de exterior, locais arejados e em cidades úmidas se desenvolve melhor. No inverno deve ser protegido de ventos e geadas.Rega: No verão consome uma grande quantidade de água. Molhar várias vezes ao dia, se o solo tiver ótima drenagem; no inverno, quando caem as folhas, basta manter ligeiramente umedecida a terra. Adubagem: Aduba-se depois das folhas já grandes (desenvolvidas). Adubagens ligeiras e não muito freqüentes até o outono. Pinçagem: A pinçagem da Acer é feita cortando-se o caule da folha pela metade com uma tesoura bem afiada e limpa (para evitar doenças), com isso as folhas ficarão reduzidas em próximas brotagens.

Buxo
O buxo encontra-se em toda Europa Central e nas montanhas da Europa do Sul. É uma árvore de folhagem perene de crescimento demorado. Situação: É necessário colocá-lo sempre no exterior. Rega: É muito sensível ao excesso de rega, sobretudo ao encharcamento da terra, o que provoca freqüentes ataques de fungos que consomem a parte inferior do tronco. Adubagem: Não exige uma adubagem especialmente intensa (uma vez por mês é o bastante). Transplantação: O Buxo produz uma grande quantidade de raízes mas como indicação geral, uma transplantação a cada 3 anos pode ser suficiente. Pinçagem: Como as árvores de folhagem perene larga, são as árvores que não perdem as folhas no outono.

Carmona
A Carmona vive naturalmente no Sudeste Asiático. É uma árvore de folhagem perene, de crescimento moderado. Floresce abundantemente durante a primavera. Os frutos são pequenos de cor vermelha. Situação: Carmona é uma árvore tropical das chamadas de interior, embora estejam melhor no exterior durante as épocas mais quentes do ano. A Carmona é um Bonsai friorento, não gosta de temperaturas inferiores a 10ºC. Rega: As Carmonas procedentes dos países asiáticos costumam chegar com uma terra muito argilosa que dificulta a rega. É preciso regar estas árvores por imersão. Adubagem: As Carmonas não são muito exigentes de adubagem. Se não forem transplantadas para uma terra com mais drenagem, é melhor utilizar adubos líquidos. Transplantação: A depender do tamanho do vaso, mas a cada três anos é o período indicado. Pinçagem: Como as árvores de folhagem perene larga.

Ficus
São originários da Ásia Tropical. São árvores de folhagem perene, de crescimento rápido. Situação: Em zonas de clima temperado pode ser colocado no exterior, desde que não haja perigo de geadas. Tolera bem a situação de interior. Rega: Agüenta melhor a rega moderada. Adubagem: Tolera bem as adubagens ligeiras e freqüentes. Transplantação: O transplante pode ser feito de dois em dois ou de três em três anos. Pinçagem: Como as árvores de folhagem perene larga.

Pinus
Os pinus vivem principalmente nas regiões frias e temperadas do hemisfério norte, em lugares montanhosos. Situação: Deixar em locais ensolarados. Adaptam-se bem ao frio, embora no inverno seja bom colocá-lo em um lugar parcialmente coberto, longe de grandes geadas. Rega: Regas constantes (todos os dias) e ligeiras. Mas deve-se verificar se o solo já secou antes de regá-lo novamente, isso se o solo tiver uma ótima drenagem. Deve-se pulverizar as folhas todos os dias, com exceção no inverno que não deve ser uma pulverização tão freqüente. Adubagem: Não "precisa" muito de adubagens, pode-se adubar nas últimas semanas do verão e pouco na primavera, já que ele não precisa de grandes adubagens. Transplantação: No final do inverno. Deve-se manter os fungos brancos encontrados nas raízes, sem eles a árvore morrerá! De dois em dois anos para exemplares jovens e de cinco em cinco para exemplares mais antigos.

Macieira
Árvore frutífera bem conhecida, de folhagem caduca, com vistosas florações e espetacular frutificação. Nativa da Europa e da Ásia. Situação: É um Bonsai de exterior; resiste bem ao frio, embora possa proteger-se das geadas extremas. Rega: Antes da floração deve reduzir-se a rega; uma vez com frutos, a mesma consome grande quantidade de água. No inverno, quando as folhas caem, reduz-se muito a quantidade de água. Adubagem: Depois da adubagem dos frutos e todos os anos no outono. Transplantação: Todos os anos. Pinçagem: Como as árvores de folhagem caduca, de crescimento contínuo durante todo o período vegetativo.

Oliveira
É frutífera e de folhagem perene, de origem mediterrânea. É a árvore mediterrânea por excelência. Situação: É um Bonsai de exterior, ainda que não agüente os climas continentais extremos. Não gostam das geadas. Rega: É necessário deixar secar ligeiramente a terra entre uma rega e outra. Adubagem: Adubagens ligeiras e freqüentes. Transplantação: De dois em dois ou de três em três anos. Não é muito exigente. Pinçagem: Como as árvores de folha perene larga.

Zelkova
Originária do Japão. Situação: Suporta as geadas, embora seja uma árvore que gosta de ambientes ensolarados (mantêm suas folhas). Mesmo sendo uma árvore forte, mantê-la longe das geadas. Rega: É necessário deixar secar ligeiramente a terra entre uma rega e outra, pulverizar bastante as folhas no verão. Adubagem: Com moderação, na primavera, e sobretudo no outono e não adubar no inverno. Transplantação: De dois em dois aproximadamente.

Pyracantha
Originária da Ásia, de folhagem perene, frutifica com abundância, com vistosos frutinhos amarelos ou vermelhos. Situação: Exterior ensolarado. Rega: Deixar secar ligeiramente a terra entre uma rega e outra, consome uma grande quantidade de água. Adubagem: Adubagens ligeiras e freqüentes. Transplantação: De dois em dois anos. Pinçagem: Como as árvores de folhagem perene larga.

Sageretia
Originária da Ásia Central. É uma árvore de folhagem perene, de crescimento demorado. Situação: Embora possam viver durante longos períodos de tempo no interior, é melhor situá-la no exterior, protegida das geadas. Rega: Deixar secar ligeiramente a terra entre uma rega e outra; consome uma quantidade moderada de água. Adubagem: Adubagens ligeiras e freqüentes. Transplantação: De três em três anos aproximadamente. Pinçagem: Como as árvores de folhagem perene larga.

Serissa
Originária da zona tropical do sudeste asiático. Floresce com abundância no verão. Situação: No verão gosta de situação de exterior, mas no inverno não suporta bem nem o frio nem as geadas. Rega: Deixar secar ligeiramente a terra entre uma rega e outra; não regar em excesso. Adubagem: Ligeira e freqüente. O excesso de adubo pode causar colorações amarela na folhagem. Transplantação: De três em três anos aproximadamente. Pinçagem: Como as árvores de folhagem perene larga.

Celtis
Originária da China. Situação: Gosta de situação de exterior, mas no inverno não suporta bem nem o frio nem as geadas. Rega: Deixar secar ligeiramente a terra entre uma rega e outra; não regar em excesso. Adubagem: Ligeira e freqüente. No verão e primavera, não adubar no inverno. Transplantação: De dois em dois anos.



Fonte: www.bonsaibrasil.com.br

Shodo

Shodo é a caligrafia japonesa, geralmente escrita com o sumi (tinta preta) e um pincel, sobre papel, utilizando caracteres japoneses ou chineses. Um Shodo pode consistir de um ou mais caracteres, às vezes até centenas. Não há um número certo para isso. “Sho” significa caligrafia e “Do”, caminho.
A escrita pode ser um poema, ou parte dele, um provérbio ou comentário sobre algo realizado. Não há restrições quanto ao que vai ser escrito. O propósito da peça é inspirar, encorajar, ou comemorar um evento. Ainda que possam ser expressos tristeza, saudade ou uma certa nostalgia, o sentimento geral expresso nos Shodo não deve ser negativo.




Tradicionalmente são encontrados em templos, palácios e no “tokonoma” das casas, uma espécie de relicário. Hoje, podem ser vistos em todos os lugares. Nas casas de estilo ocidental no Japão, são pendurados ao lado de quadros e fotografias. São bastante comuns em hotéis, restaurantes e áreas de recepção de empresas.
A peça de Shodo deve ser escolhida com uma razão particular, seja ela para trazer sorte, prosperidade, longevidade, sucesso, ou simplesmente porque é bonita e do tamanho ideal. Freqüentemente, há um elemento sazonal no Shodo, sendo ele substituído no Japão, conforme a estação do ano ou evento. O Shodo pode ser feito para uma ocasião especial, como uma cerimônia do Chá ou matsuri.






Arte tão espontânea quanto antiga (mais de 3 mil anos), o Shodo traz, em sua simplicidade, uma manifestação muito particular do sentimento do artista. Cada peça é diferente e única. Por mais que dois Shodo tenham os mesmos caracteres, nunca serão iguais. A cor da tinta, a pressão do pincel, a velocidade da pincelada, o papel e os espaços entre cada pincelada; tudo é diferente. O artista pode fazer vários Shodo sobre o mesmo tema até chegar ao resultado desejado. A boa caligrafia é aquela mantida pelo autor e apreciada pelos outros. A maioria é destruída.
A moldura pode enfatizar a beleza da peça, assim como sua posição no ambiente, a iluminação e até mesmo a ação do tempo, já que muitos apreciam a aparência antiga de um papel amarelado.

O Shodo é feito com um pincel cheio de tinta sobre um papel artesanal muito fino. Às vezes, o papel possui fibras e vincos que fazem com que a tinta borre, produzindo um belo efeito. Delicadas, as peças devem ser manuseadas com cuidado e preferencialmente protegidas em uma moldura.
O ocidental, geralmente, tem dificuldade em compreender e apreciar essa arte. Como o Shodo é feito em questão de segundos, é difícil para o leigo compreender o grau de dificuldade envolvido na execução de uma peça. Não se trata apenas de um exercício de “boa caligrafia”, mas da combinação da habilidade, estilo e imaginação da pessoa que estudou intensamente aquilo. Assim como o Sumie, não há retoques, esboços ou correções em uma peça de Shodo.

O olho bem treinado consegue distinguir a boa caligrafia da má, instantaneamente. O equilíbrio natural entre os caracteres e a composição como um todo, a variação entre o traço grosso e fino, a quantidade de tinta no papel, o tamanho dos caracteres e o ritmo em todo o trabalho são alguns critérios que podem ajudar nessa distinção.

Uma Breve História da Caligrafia Japonesa
A Caligrafia chegou ao Japão durante o século XVII a.C., através do Budismo. As escrituras budistas eram registradas em caracteres chineses, produzidas por monges. O mais famoso calígrafo japonês foi provavelmente o monge budista Kukai. Num episódio, o imperador Tokusokutei pediu a ele que reescrevesse uma seção de um painel danificado. Kukai teria pego um pincel em cada mão, um em cada pé e outro nos dentes e, assim, escrito simultaneamente cinco colunas de versos.
Há cinco tipos básicos de escrita chinesa (kanji): tensho (escrita para carimbos “hanko”), reisho (estilo de escriba), kaisho (estilo blocado), gyosho (semi-cursiva) e sosho (cursiva). Todos surgiram no final do século IV.



Os japoneses desenvolveram os caracteres “kana” durante o século VIII, que expressam sons em contraste aos ideogramas. Três tipos de “kana” foram desenvolvidos: “manyogana”, “hiragana” e “katakana”. Os “manyogana” são certos kanji usados para representar foneticamente sílabas japonesas, e foram nomeados após a coletânea poética “Manyoshu”.
Na época em que esses poemas foram compilados (séc. VIII), o Japão não tinha um sistema de escrita próprio. Alguns dos poemas foram escritos em caracteres chineses utilizados foneticamente, e outros em caracteres chineses usados foneticamente e graficamente. A partir disso, com uma drástica simplificação, surgiram o “hiragana” e o “katakana”. Nas mãos das mulheres da nobreza do Japão, o “hiragana” desenvolveu-se numa bela escrita, que é de um estilo caligráfico exclusivo do Japão.

Kenjutsu - Histórico


A história da cultura japonesa é repleta de episódios com a espada. De fato, um dos três objetos de posse sagrados de um imperador, era a espada. Os outros dois são a jóia e o espelho. A lenda antiga do xintoísmo diz que uma divindade mergulhou uma kataná no mar e das gotas d’água que pingaram da ponta nasceram as ilhas do Japão. Um cínico caracterizou o história do Japão como muitos povos que lutam sobre pouca terra. A espada e seu uso foram dados forma pelo história da terra e de seus povos. Primeiramente, a lâmina transformou-se uma arma muito eficaz do corte, uniforme de encontro ao armadura. E dois, sua distribuição mudou, o que permitiu a ascensão de um estilo distinto da espada japonesa
A fim de cultivar e melhorar a espada, como uma arma e como uma forma de arte, duas circunstâncias foram requeridas. Primeiramente, deveria haver uma estabilidade suficiente para que fabricantes pudessem praticar seu comércio sem riscos de mercado. A maioria das batalhas lendárias do folclore japonês ocorreu neste período de tempo. No início, as batalhas eram entre a raça que nós chamamos agora de japoneses, e os povos indígenas, chamados Ainu ou Emishi. As batalhas eram furiosas, e o líder do exército do imperador foi chamado de Taishogun, encurtado mais tarde para Shogun, a autoridade militar última do Japão.
Mais tarde, a guerra de Gempei entre os Taira e os clãs de Miyamoto, documentadas como as guerras entre os clãs que se esforçam para a supremacia. Miyamoto ganhou eventualmente, colocando a reivindicação ao título Shogun em seu líder; depois do qual o imperador declarou que somente os descendentes de Miyamoto poderiam colocar a reivindicação ao título.
No fim do século I, três grandes generais levantaram-se, cada um na sucessão, e todos unificaram o país sob uma liderança; Oda Nobunaga, Hideyoshi Toyotomi, e Ieyesu Tokugawa. Quando Tokugawa derrubou seu último rival na batalha de Sekigahara em setembro de 1600, unificou o país sob um governo pela primeira vez em 800 anos. Porque Ieyesu poderia reivindicar o sangue de Miyamoto, reivindicou também o título de Shogun para si próprio e seus herdeiros. Sua era, Kamakura moveu o centro do governo para Edo, chamado hoje Tóquio. Nos 268 anos seguintes, o Shogunato Tokugawa governou a terra em paz.
E com paz, veio o declínio na prática da espada, entretanto pequenos grupos tradicionalistas recusaram-se a esquecer os modos antigos. Os escritos destes kenshi são citados ainda hoje como exemplos de grandes obras. Miyamoto Musashi e Tsunemoto Yamamoto são considerados ainda como os kensai (santos da espada) no folclore japonês. Com a paz grande, vieram o guerreiro ou o ronin desempregado (literalmente "acene o homem"). Tokugawa tentou converter guerreiros em burocratas, para funcionar o governo. O Tokugawa pode ter governado na paz, mas prenderam um punho de ferro para fazer assim. A parte de sua maneira controlar o fluxo da sociedade japonesa devia estabelecer um sistema de castas.
Havia quatro classes dos povos em ordem descendente, em samurai (realeza), em fazendeiros, em artesãos, e em comerciantes. Aqueles que eram tradicionais guerreiros de fazendeiros não poderiam usar nenhuma das espadas mais longas, somente o samurai poderia desgastar o emblema oficial do escritório, a espada. O Tokugawa fechou também as costas de Japão ao mundo exterior, executando todos os intrusos e permitindo somente que um único console pequeno perto de Kagoshima no sul seja visitado uma vez um ano por comerciantes de Portugal.
No geral, a espada e sua prática continuaram a declinar durante este tempo em uma maneira gradual. Em 1854, os navios do americanos inscreveram a baía de Tóquio e exigiram negociar aberto com o Japão.
Mas sobre o Tokugawa era exercido pressão por forças internas para virar o jogo. A única maneira que o Tokugawa poderia ver para preservar qualquer medida de controle limitado devia retornar a potência ao imperador. E assim em 1868, o Tokugawa desceu sua posição, retornando a potência ao imperador Meiji, começando o reforma de Meiji. O Japão tinha incorporado a volta industrial. O samurai debandou, oficialmente, pelo imperador Meiji. Mais tarde, foram excluídos do emblema oficial do escritório, desgastar das duas espadas, em 1877. Isto deu a ascensão à última batalha grande, a rebelião do Satsuma em dezembro 1877 a janeiro 1878. O Satsuma recusou obedecer e lutou com o exército recrutado do governo (com armas modernas) em Kagoshima no sul. O samurai foi morto e seu martírio transformou-se um símbolo para os praticantes.
O período moderno da espada foi caracterizado por um declínio maior e mais uniforme. O Samurai foi forçado a dar exibições a fim tentar ganhar dinheiro.
As artes da espada são divididas em diversas maneiras. Primeiramente é pelo tipo, ken ou o iai (chamado às vezes batto). Também ao mesmo tempo dividem-se pela origem, as três famílias de artes da espada; Estilos de Muso ("esvaziar"), de Kage ("sombra"), e de Shinto ("espada nova"). Alguns tipos misturam este, a depender da origem e da aplicação. Dentro de cada tipo estão os três estilos.